Uberlândia foi palco, na noite desta quarta-feira (19), do 13º Prêmio Região do Cerrado Mineiro, cerimônia que celebra a excelência dos cafés produzidos na primeira Denominação de Origem (D.O.) para cafés do Brasil. O evento reuniu produtores, compradores, especialistas e representantes do setor, culminando em uma noite marcada por recordes e reconhecimento internacional.

A programação foi encerrada com o aguardado leilão dos lotes vencedores das três categorias avaliadas — Fermentado, Natural e Cereja Descascado — totalizando nove lotes ofertados. A arrecadação alcançou R$ 562 mil brutos, com média superior a R$ 62 mil por saca, resultado que superou com folga o recorde anterior, de R$ 467 mil, registrado no ano passado. O novo montante representa um aumento de aproximadamente 20,34% em relação ao recorde anterior.

O leilão foi conduzido pela equipe da Investbras, sob comando do leiloeiro oficial do evento, Mauro Lúcio dos Santos, conhecido pela condução técnica, clara e organizada de grandes leilões. A atuação foi mais uma vez destacada pelos participantes, que elogiaram a competência e transparência em todas as etapas.

O grande destaque da noite foi o lote campeão da categoria Cereja Descascado, do produtor Eduardo Pinheiro Campos, da Fazenda Dona Nenem. O café alcançou um valor histórico: R$ 200 mil por saca, arrematado por um consórcio formado por Expocacer, Veloso, Marex e Nucoffe. O valor estabeleceu um recorde absoluto, superando com larga margem o recorde anterior da categoria, que era de R$ 115 mil.

Com números expressivos e reconhecimento crescente, o Prêmio Região do Cerrado Mineiro reafirma a força da cafeicultura de alta qualidade da região e seu papel de referência no cenário nacional e internacional dos cafés especiais.