O Ibovespa fechou os olhos para o pessimismo do exterior de hoje e subiu 0,55%, aos 144.872,79 pontos, uma alta de 787,64 pontos. Em Wall Street, os principais índice mostraram baixas consistentes, mas não afetaram o movimento por aqui.

 

No Brasil, finalmente começou a temporada de balanços do 3T25. Abriu os inquietantes trabalhos a WEG (WEGE3), com alta no lucro e conjunto de resultados que acabou agradando os analistas. A ação foi a mais negociada do dia e acabou com valorização de 0,88%.

 

Mas as atenções voltaram-se mesmo para a Vale (VALE3), que divulgou ontem, após o fechamento do mercado, o que foram considerados dados fortes e sólidos de produção, que apresentaram o rumo para um ano forte, segundo analistas. De quebra, o minério de ferro ainda ajudou subindo lá na China. Assim, as ações da mineradoras subiram 1,78% na Bolsa de São Paulo.

 

Ainda no terreno das prévias, o IRB (IRBR3) ganhou 1,03%, com avanço anual do lucro líquido em agosto.

 

Os investidores tiveram outras alegrias: a Petrobras (PETR4) ganhou 1,15%, com petróleo internacional avançando e com a petroleira dominando leilão pré-sal da ANP; e os bancos subiram, com Itaú Unibanco (ITUB4) avançando 0,82%, ana máxima do dia, e Banco do Brasil (BBAS3) ganhando 0,73%.

 

Entretanto, a quarta-feira não viveu de louros. Ambev (ABEV3) caiu 1,23%, com os números da Heineken no 3T25, divulgados hoje de manhã, mostrando queda nos volumes, um indicativo para a gigante de bebidas.

 

Assaí (ASAI3) desmoronou 7,08%, com rebaixamento das ações por parte de analistas, em projeção de cenário “mais desafiador” em 2026. Fleury (FLRY3) caiu 2,69%, também com rebaixamento de ações, após fracassar acordo com a Rede D’or (RDOR3), que pelo menos subiu 1,37%.

 

CSN (CSNA3) desceu 0,46%, em dia que o CADE determinou o pagamento de multa milionária pela siderúrgica.

 

Eletrobras (ELET3) também caiu, com 1,49%, no dia em que anunciou que não existirá mais como Eletrobras e vai passar a se chamar Axia Energia, com o ticker AXIA3.

 

E, fora do índice e ainda em recuperação judicial, a Azul (AZUL4) anunciou que bateu recorde ao transportar 23,7 milhões de pessoas até setembro, o que representa uma alta de 5,9%, segundo a Anac. Mesmo assim, as ações desceram 2,56%.

 

Infomoney