A quarta-feira (11) chega ao final com os preços futuros do milho se movimentando pouco na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 63,30 e R$ 71,39 com oscilações levemente negativas. 

O vencimento setembro/24 foi cotado à R$ 63,30 com queda de 0,30%, o novembro/24 valeu R$ 67,00 com desvalorização de 0,36%, o janeiro/25 foi negociado por R$ 70,20 com baixa de 0,07% e o março/25 teve valor de R$ 71,39 com perda de 0,18%. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou altas e baixas neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações em Brasília/DF e Cândido Mota/SP, já as desvalorizações apareceram em Sorriso/MT e Porto de Santos/SP. 

De acordo com a análise da Agrinvest, a melhora no nível das exportações brasileira tem contribuído para os recentes ganhos registrados na B3, como nesta quarta-feira quando os futuros tiveram, em sua maioria, leves altas. 

“A expectativa de redução na demanda de exportação por milho americano, em função do encarecimento dos preços e dos problemas logísticos, pode favorecer o ritmo do programa de exportação brasileiro”, dizem os analistas da consultoria. 

“A oferta interna permanece restrita, pois o produtor não enfrenta pressão por armazenagem e logística, mantendo os preços firmes”, acrescenta a Agrinvest. 

Mercado Externo 

Os preços internacionais do milho futuro finalizaram o pregão desta quarta-feira se movendo pouco e permanecendo próximos da estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT). 

O vencimento setembro/24 foi cotado à US$ 3,80 com valorização de 1,00 ponto, o dezembro/24 valeu US$ 4,04 com alta de 0,50 pontos, o março/25 foi negociado por US$ 4,23 com elevação de 0,25 pontos e o maio/25 teve valor de US$ 4,35 com ganho de 0,50 pontos. 

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última terça-feira (10), de 0,26% para o setembro/24, de 0,12% para o dezembro/24, de 0,06% para o março/25 e de 0,12% para o maio/25. 

Segundo informações da Agrinvest, os preços do milho sofreram pressão negativa do início da colheita da temporada 2024/25 nos Estados Unidos, bem como da expectativa de um ligeiro aumento na produção do país no relatório de oferta e demanda que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) irá divulgar na quinta-feira (12).