Nesta segunda-feira (09), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) até aqui em setembro alcançou 1.558.126,7 toneladas. O volume representa 17,8% do total exportado no mês de setembro do ano passado, que ficou em 8.746.381,3 toneladas.
                 
A média diária de embarques nestes primeiros 5 dias de setembro/24 ficou em 311.625,3 toneladas, representando queda de 28,7% com relação a média diária embarcadas de setembro do ano anterior, em ficou em 437.319,1 toneladas.

Roberto Carlos Rafael da Germinar Corretora, destaca que, para chegarmos ao patamar de 40 milhões de toneladas, o que ainda seria um volume pequeno para enxugar os estoques brasileiros, ainda faltariam 26 milhões de toneladas de setembro até janeiro.

“Precisaríamos ao redor de 5,5 milhões de toneladas de exportação por mês. É um número totalmente factível, desde que a gente tenha o interesse do produtor em vender e o que a gente percebe neste momento, é que o produtor não atende o preço e consegue neste momento ter a estratégia de levar para frente”, aponta o analista.  

Com relação ao faturamento, o Brasil já arrecadou um total de US$ 303,626 milhões no mês, contra US$ 1,993 bilhão de todo setembro/23. O que na média diária deixa o atual mês com baixa de 39,1% ficando com US$ 60,725 milhões por dia útil contra US$ 99,685 milhões em setembro do ano anterior.                       

O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro também recuou 14,5% dos US$ 227,90 registrados em setembro de 2023 para os US$ 194,90 contabilizados na primeira semana de setembro de 2024.