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SÃO PAULO - O dólar à vista fechou a segunda-feira praticamente estável no Brasil, com investidores mantendo posições antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que termina na quarta-feira, em um dia relativamente positivo para as moedas de exportadores de commodities no exterior.
A moeda norte-americana à vista fechou o dia cotada a 5,0749 reais na venda, em leve alta de 0,11%. Em maio, a divisa acumula baixa de 2,27%, após os fortes recuos da quinta e da sexta-feira.
O dólar futuro para junho -- vencimento mais próximo -- estava praticamente estável. Às 17h14, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,03%, a 5,0764 reais na venda.
Nas duas sessões anteriores o dólar à vista saiu de um patamar próximo de 5,20 reais para a faixa dos 5,06 reais, com alguns agentes do mercado citando a retirada de certo “exagero” nas cotações após alívio trazido pela reunião do Federal Reserve e por dados de inflação dos EUA na semana passada.
Nesta segunda-feira, a moeda norte-americana oscilou em margens estreitas, sem força para atingir níveis mais baixos ou, ao contrário, se reaproximar dos 5,10 reais.
No mercado a avaliação era de que investidores aguardam agora a decisão de política monetária do Banco Central, na quarta-feira, já que há dúvidas sobre qual será o corte da taxa básica Selic -- 25 pontos-base ou 50 pontos-base.
Dependendo do anúncio e, principalmente, da avaliação do BC sobre o futuro da taxa básica Selic, hoje em 10,75% ao ano, o diferencial de juros entre Brasil e exterior pode encurtar, o que traria pressão ao câmbio.
No exterior, o dia era favorável às moedas de exportadores de commodities ou emergentes, como o peso chileno e o peso mexicano, o que também ajudava a segurar as cotações do dólar no Brasil.
Neste cenário, após registrar a cotação máxima de 5,0921 reais (+0,43%) às 9h53 -- ainda na primeira hora de negócios -- o dólar à vista marcou a mínima de 5,0608 reais (-0,17%) às 15h01. Depois, se reaproximou da estabilidade.
No exterior, a moeda norte-americana cedia no fim da tarde ante os pares fortes. Às 17h11, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,06%, a 105,110.
Pela manhã o BC vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de julho.
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