Macroeconomia | |
O dólar chegou ao fim da tarde desta sexta-feira em forte queda, indo à casa de 5,06 reais, nos menores níveis em dois meses, com operadores espelhando a fraqueza da moeda ante divisas emergentes e correlacionadas às commodities em um cenário de esperanças de menor aperto monetário nos EUA.
Às 16:42 (de Brasília), o dólar à vista recuava 1,78%, a 5,0677 reais na venda.
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,82%, a 5,0945 reais.
A cotação no mercado à vista desceu a 5,0647 reais, queda de 1,84%. O dólar caminhava para baixa de 1,96% na semana, que seria a terceira consecutiva de queda.
O dólar aqui desviava da alta de um índice da moeda norte-americana contra pares de mercados desenvolvidos, que subia 0,5%. Na lista de vencedores no mercado de câmbio nesta sexta estavam moedas de risco, com juros mais altos atrelados e mais golpeadas pelas perspectivas mais duras para a política monetária dos EUA.
A recuperação dessa classe de moedas vinha na esteira de uma mudança no cenário para os juros norte-americanos, depois de dados de inflação mais brandos que o esperado por lá ofereceram esperanças de que o Fed não seja tão agressivo na elevação dos custos dos empréstimos quanto o temido anteriormente.
Não por acaso, além das moedas de países emergentes, outras classes de ativos tinham firmes altas nesta sexta. As bolsas de valores em Nova York tinham novo rali e o Ibovespa bateu os 112 mil pontos. O ouro --que, diferentemente dos títulos de renda fixa, não paga juro-- subia 0,7%.
As taxas dos títulos do Tesouro dos EUA, uma medida da trajetória dos juros por lá, caíam.
"Nosso exercício de correlação simples sugere que um recuo nas taxas dos EUA beneficiaria uniformemente os ativos de risco de mercados emergentes, mas mais significativamente o crédito e as moedas de alto rendimento", disseram estrategistas do Barclays em relatório.
"Como tal, achamos que a arbitragem com taxa de juros com moedas de alta qualidade (peso mexicano, real brasileiro) poderia ter um desempenho superior na janela tática atual", completaram. Eles ressalvaram, no entanto, que não veem esses movimentos como o início de uma tendência de valorização mais sustentada dos ativos dos mercados emergentes.
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