Mercado de Grãos | |
O mercado brasileiro de milho encerrou a segunda-feira (2) em alta, acompanhando a nova disparada do dólar frente ao real neste início de semana. A moeda americana voltou a superar os R$ 5,00, com mais de 2,5% de alta, puxando os futuros do cereal na B3. À exceção do vencimento maio, que em mais alguns dias sai da tela, os demais subiram entre 0,2% e 0,3%, levando o julho a R$ 95,07 e o setembro a R$ 98,10 por saca.
No mercado físico, as altas não foram generalizadas e boa parte das principais praças de comercialização pesquisadas pelo Notícias Agrícolas concluíram o dia com estabilidade, apesar da puxada no câmbio. Todavia, onde os preços subiram encontraram espaço para boas altas. Em Panambi/Rs, alta de 1,12% para R$ 87,00 por saca; em Castro/PR ganho de 2,22% para R$ 92,00.
No terminal de Rio Grande, o grão testou os R$ 96,00 por saca, e no balcão variando de R$ 82,00 a R$ 86,00 no sul brasileiro, melhor do que no final da semana passada.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os futuros do cereal terminaram o dia com baixas de 5,25 a 10,25 pontos nos principais vencimentos, com o maio valendo US$ 8,13 e o julho, US$ 8,03 por bushel. O mercado amenizou as baixas no encerramento do pregão, porém, operou do lado negativo da tabela durante todo o dia.
Os futuros do cereal sentiam, em partes, a pressão vinda do financeiro, com certa aversão ao risco rondando o mercado em semana de definições importantes, em especial sobre a taxa de juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve. A decisão chega nesta quarta-feira (4).
A continuidade da guerra e do surto de Covid-19 na China também estão em foco, ao lado, principalmente, do clima nos EUA que é o principal fundamento para o mercado do cereal neste momento. Além disso, o mercado realiza lucros depois das altas de mais de 10% acumuladas na semana passada na CBOT.
Mercado de Grãos | |
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