Macroeconomia

26 Nov 2021

Ibovespa afunda e renova patamar mínimo do ano com temor de variante

O Ibovespa fecha em queda nessa sexta-feira e renovou patamar mínimo intradiário do ano, em sessão de aversão ao risco global por conta de receios sobre uma nova variante da Covid-19.

O Ibovespa afundava na tarde desta sexta-feira e renovou patamar mínimo intradiário do ano, em sessão de aversão ao risco global por conta de receios sobre uma nova variante da Covid-19.

Em pontos, as maiores contribuições negativas ao índice eram Vale e Petrobras, efeito da queda das commodities -- os preços do petróleo caíam mais de 10%. As companhias aéreas Gol e Azul e a empresa de turismo CVC marcavam as maiores quedas em percentual, derretendo mais de 10% cada.

Às 13:54, o Ibovespa caía 3,78%, a 101.813,25 pontos, caminhando para o menor fechamento de 2021. Na mínima da sessão, o índice recuou a 101.494,70 pontos e renovou o menor patamar intradiário do ano. O volume financeiro era de 15 bilhões de reais.

Pouco se sabe sobre a nova variante, detectada primeiramente na África do Sul, e depois em Botswana e Hong Kong, mas cientistas dizem que ela tem uma combinação atípica de mutações, e pode ser capaz de evitar respostas imunológicas e ser mais transmissível.

O enviado especial da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o combate à Covid-19, David Nabarro, disse que é apropriado estar preocupado com a disseminação da nova variante do coronavírus identificada na África do Sul.

Mais tarde, um porta-voz da organização fez um alerta contra a imposição precipitada de restrições de viagens relacionada à nova variante, dizendo que as nações devem adotar uma "abordagem científica e baseada no risco".

Especialistas afirmam que ainda deve levar semanas para que a transmissibilidade da variante e sua eficácia contra as vacinas seja determinada. Países da União Europeia, Reino Unido e Índia estão entre os que anunciaram controles de fronteira mais rigorosos enquanto cientistas tentam determinar se a variante nova é resistente a vacinas.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão de voos vindos de países do sul do continente africano, enquanto o presidente Jair Bolsonaro descartou fechar os aeroportos do país. O Ministério da Saúde recomendou que Estados e municípios aumentem a testagem e o rastreamento de contato e que notifiquem imediatamente casos suspeitos da variante.

Os índices acionários norte-americanos, que estão retornando de feriado e encerram os negócios mais cedo nesta sexta-feira, também recuavam. O S&P 500 caía por volta de 2,1% e o Dow Jones cedia cerca de 2,7%.

Mesmo com a falta de informações, os investidores "com medo de novos lockdowns preferem liquidez e estão se desfazendo dos ativos", diz Simone Pasianotto, economista-chefe da Reag Investimentos.

No caso dos mercados locais, ela diz que o "medo da variante é só a gota que fez transbordar o copo cheio", em referência ao cenário local, com inflação subindo, incertezas fiscais e ciclo de alta de juros, que já vinha penalizando o Ibovespa. O andamento da PEC dos Precatórios, esperada para ser votada na semana que vem em comissão no Senado, segue no radar do mercado.

A Suzano vem sendo uma das ações de melhor performance do Ibovespa nesta sessão e uma das únicas a ficar no azul, na esteira da alta do dólar, que beneficia a companhia, de caráter exportador e forte presença de receita no mercado externo.

Fonte:
 Reuters

 

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