Mercado de Grãos | |
PARIS - Os preços de importantes commodities agrícolas deverão perder força na próxima década, depois de uma disparada no ano passado, diante de um aumento na produtividade e da desaceleração na demanda chinesa, disseram a agência da ONU para alimentação e a OCDE.
No entanto, as emissões provenientes da agricultura tendem a aumentar, devido especialmente à produção de animais, indicaram em relatório a Organização para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Os preços de commodities agrícolas dispararam desde o ano passado, impulsionados pelo aumento nas importações chinesas e pela redução nos estoques globais, o que levou a FAO a projetar custos recordes para importadores de alimentos em 2021.
As cotações dos principais produtos agrícolas, porém, devem recuar --em termos reais-- ao longo da próxima década, revertendo uma tendência de longo prazo que aliava o aumento de produção à crescente demanda de uma população global cada vez maior, disseram FAO e OCDE nesta segunda-feira, em relatório com projeções agrícolas para o período de 2021 a 2030.
A demanda chinesa continuará guiando os mercados agrícolas mundiais, especialmente para o consumo de carnes e peixes, mas avançará em um ritmo mais lento do que na década passada, segundo o relatório.
Por outro lado, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes da agricultura deverão aumentar 4% nos próximos dez anos, com a criação de animais respondendo por mais de 80% desse crescimento.
"Dessa forma, será necessário um esforço político adicional para que o setor agrícola contribua efetivamente para a redução global das emissões de GEE, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris", disseram FAO e OCDE, acrescentando que ganhos de produtividade reduziriam as emissões por unidade produzida.
Mercado de Grãos | |
↪ |
Soja: Brasil fecha semana negociando 4 milhões de t e registra melhor desempenho desde JUL/23
15 Mar 2024
Este foi o melhor desempenho da comercialização desde meados de junho, julho do ano passado, refletindo não só uma considerável melhora dos preços da oleaginosa como também uma melhora também
|
↪ |
Mercado futuro do milho encerra a sessão desta 5ª feira com baixas em Chicago
14 Mar 2024
Mercado acompanha as condições climáticas na América do Sul. Na B3 o vencimento março/24 fechou a R$ 62,98 com baixa de 0,71%.
|
↪ |
USDA traz vendas semanais de soja e milho para exportação dos EUA dentro do esperado
14 Mar 2024
Na semana encerrada em 07/Mar, EUA venderam 376 mil t de soja 2023/24, contra projeções de 250 mil a 800 mil t. De milho foram de 1,283,4 mi t, também alinhadas às expectativas de 800 mil a 1,4 mi
|
↪ |
Milho sobe na B3 mais uma vez e fecha o dia com altas de mais de 2% diante de clima adverso no Brasi
12 Mar 2024
Condições adversas esperadas para os próximos dias, em função de uma nova onda de calor atuando sobre o Brasil, podem prejudicar ainda mais as lavouras que estão em pleno desenvolvimento.
|
↪ |
Conab faz novo corte na safra de soja e estima 146,9 mi de t para 2023/24
12 Mar 2024
Produção brasileira de grãos na safra 23/24 deverá atingir 295,6 mi t. O volume representa uma queda de 7,6% no resultado obtido no ciclo anterior, ou seja, 24,2 mi t a menos a serem colhidas.
|
↪ |
Milho/Cepea: Alta externa eleva preço no BR, mesmo com baixa liquidez
11 Mar 2024
Avanços são observados sobretudo nas regiões paulistas, onde os estoques estão baixos, e nas catarinenses, onde o clima foi desfavorável durante a semeadura afetando a produtividade agora.
|
↪ |
Soja/Cepea: Maior demanda interrompe quedas de preços
11 Mar 2024
Segundo pesquisadores do Cepea, a maior demanda, sobretudo externa, tem intensificado as negociações envolvendo a oleaginosa, tanto no spot quanto para entregas nos próximos meses.
|