Mercado de Grãos

22 Jan 2020

China vai continuar comprando soja onde estiver mais barato e reafirma condições em Davos

Chefe de comércio da China, Li Xingqian, afirmou que, de fato vai ampliar suas importações com EUA, sem comprometer as regras do mercado e mais do que isso, o comércio dos outros fornecedores

O chefe do departamento de comércio exterior do Ministério do Comércio da China, Li Xingqian, afirmou nesta semana que o país busca, de fato, ampliar suas importações nos Estados Unidos, porém, sem comprometer ou ferir as regras do mercado, da OMC (Organização Mundial do Comércio) e, mais do que isso, o comércio dos outros fornecedores. 

“A China é um dos maiores mercados consumidores do mundo depois dos Estados Unidos. E o mercado agora está crescendo rapidamente, com demanda de importação diversificada, multinível e ampla. A China expandirá as importações dos Estados Unidos de acordo com o princípio das regras do mercado e da OMC, e isso não afetará as importações de outros países. A China saúda sinceramente as empresas mundiais a competir em pé de igualdade no vasto mercado chinês ”, disse Li, conforme reportou o site local Cofeed.com.

A declaração da autoridade chinesa vem de encontro com o que tem sido dito por demais nomes de Pequim desde que foi oficializada a fase um do acordo comercial entre China e Estados Unidos, na semana passada, em Washigtnon. O vice premiê da nação asiática, Liu He, afirmou que a China seguirá fazendo suas compras diante das condições de mercado. 

No centro dessas declarações e ainda de muitas incertezas está o comércio global de soja e o silêncio ensurdecedor da ausência chinesa no mercado norte-americano desde o que o texto foi divulgado. Os termos apresentados, de fato, não apresentam qualquer especificidade sobre o volume de cada produto que tem que ser adquirido pelos chineses nos EUA e a reação do mercado é clara diante disso. 

Somente de 15 a 21 de janeiro, os futuros da soja acumularam uma baixa de mais de 1% em seus três primeiros vencimentos. O março foi a US$ 9,16 - caindo 1,29% - o maio a US$ 9,29 - perdendo 1,38%  - e o julho a US$ 9,43 - com queda de 1,15%. 

A demanda, afinal, segue concentrada no Brasil diante da maior competitividade do produto brasileiro e da vantagem cambial do exportador por aqui neste momento. O dólar segue valorizado frente ao real, próximo aos R$ 4,20. 

Em um artigo publicado no The Wall Street Journal, Jon Hilsenrath faz uma alusão a uma história de Sherlock Holmes com o mercado, dizendo que "os preços deveriam ser o cachorro latindo para o mercado". Quando o latido estiver mais alto indicaria "um sinal de aumento de demanda ou algum problema com os estoques. Mais baixo, o contrário. Entretanto, os cães estão quietos até agora.

Ainda segundo o Cofeed, o chefe do comércio exterior chinês disse ainda que um dos principais objetivos do país é o de promover uma melhora na qualidade do comércio. 

"Isso ajudará a promover a modernização industrial, atender à modernização do consumo público e impulsionar a modernização da estrutura dos produtos de exportação, permitindo assim à China beneficiar o mundo inteiro com seus frutos do desenvolvimento e benefícios da reforma", disse Li.

Reiterando o que disse o representante do Minstério do Comércio, o vice premiê Han Zheng, durante o Fórum Econômico Mundial, que acontece em Davos, na Suíça, que o aumento das compras da China nos EUA não visa prejudicar o comércio com outras nações exportadoras para os chineses. A informação parte da agência de notícias Bloomberg. 

"A China abrirá mais suas portas. Apesar de enfrentar algum protecionismo de alguns países, a determinação de se abrir não vacilará", afirmou. 

Sobre a soja, o Brasil vem se mantendo como protagonista nas exportações de soja para o maior comprador mundial. Das 74 milhões de toneladas da oleaginosa exportadas pelo Brasil no ano passado - dados levantados pela Conab, cerca de 58 milhões foram destinadas à nação asiática. Os números da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) apontam para 77,9 milhões. 

Em 2018, do recorde das exportações de mais de 83 milhões, mais de 68 milhões foram compradas pela China. 

Fonte: Notícias Agrícolas

 

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